quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

O Desígnio Intransigente

De acordo com o Estruturalismo Dialéctico Rectificado, ferramenta analítica basilar na análise socio-psico-politico-cultural, tanto das sociedades pós-industriais como dos agrupamentos de índole neo-tribal, é consensual a veracidade dos mecanismos heurísticos de construção da memória cognitiva e univocamente admissível, como teoria unificadora, a postulação de que o Darwinismo Social e a Memória Quântica Colectiva são leis reguladoras do comportamento dos diversos agrupamentos humanos.
Neste enquadramento teórico, afigura-se não natural o conjunto variado de crenças irracionais em entidades arbitrariamente colocadas acima do universo físico. Com efeito, essas crenças, derivadas da falsa sensação de incerteza associada à origem e destino da Humanidade, são um reflexo para-pavloviano da actividade neuronal nos sectores não corticais do encéfalo e conducentes a comportamentos socialmente reprováveis e, até, ominosos, dos quais a intolerância de índole prosélita é um adequado exemplo, sendo que se constitui em paradigma de violência propagandista quando assume a forma de Teoria do Desígnio Inteligente (DI).
Uma vez demonstrada a perniciosidade da mentalidade crente, é possível inferir a sua directa correlação com a permeabilidade aos argumentos fascizantes, em particular, e capitalistas em, geral.
Com efeito, face às pulsões não-corticais, a mente crente abdica das ferramentas cognitivo-reflexivas que derivam da boa prática da autocrítica em contexto materialista dialéctico, ficando exposta à propaganda agressiva do sistema capitalista ocidental. Assim, conceitos profundamente anti-darwinianos, e, como tal, absolutamente falaciosos, tais como "deus" ou "DI", ou mesmo "produtividade" encontram permissividade intelectual nos incautos.
É pertinente referir, a título de reflexão adicional, que o DI, enquanto teoria falsa, serve directamente os interesses do Sionismo Internacional, pois ao pretender como dado adquirido uma suposta intervenção não-natural no Desenvolvimento Humano, ambiciona indirectamente a instituição de uma elite superiormente designada e, como tal, não permeável à Dinâmica de Classe.
Em oposição ao Desígnio Inteligente, tem-se, naturalmente, e robustamente legitimado no Estruturalismo Dialéctico Rectificado, no Materialismo Dialéctico e na Dinâmica de Classe, o Desígnio Intransigente, fundamentando, consequentemente, a validade do Darwinismo Social e da Memória Quântica Colectiva.

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