sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

Memória Quântica Colectiva e Entidade Partidária

De uma forma alargadamente concordante, considera-se que a Memória Quântica Colectiva, embora sujeita a transições no processamento de dados da realidade-padrão de natureza descontínua (vide a transição entre estados de consciência), aparenta, por um lado, continuidade nas referidas transições e, por outro, observa tendencialmente uma quase-continuidade de linha espacio-temporal, pelo que a mente constrói, segundo um critério de maximização de probabilidade, um filme de memória contínuo, processando mais extensamente dados sensorialmente captados que aparentem heterodoxia dialéctica, para os adequar a príncipios disciplinadores do raciocínio, tendo em conta os balizamentos teóricos do self.
Na sequência desta perspectiva, e derivando directamente do segundo corolário da Interpretação de Swannchek das equações de oscilação de factos em sociedades informativamente controladas [S.I.C.s], resulta que é ortodoxo admitir a imprescindibilidade de uma entidade administrativamente abstracta, que definirá o filme cognitivo apropriado às lacunas do inconsciente colectivo.
A necessidade de abstracção administrativa relaciona-se com a jurisdição universal, em termos humanos, da Dinâmica de Classe.
Deste modo se demonstra a consistência interna da boa prática de identificar a entidade administrativa abstracta com a Entidade Partidária, entendida como a expansão arquetipizante do conceito de Partido, obviando, por via teórica axiomizante, as reservas relativas à concentração de autoridade na referida estrutura.
A Entidade Partidária pode, consequentemente e de forma cientificamente válida, definir a realidade-padrão, por generalização.

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

O Desígnio Intransigente

De acordo com o Estruturalismo Dialéctico Rectificado, ferramenta analítica basilar na análise socio-psico-politico-cultural, tanto das sociedades pós-industriais como dos agrupamentos de índole neo-tribal, é consensual a veracidade dos mecanismos heurísticos de construção da memória cognitiva e univocamente admissível, como teoria unificadora, a postulação de que o Darwinismo Social e a Memória Quântica Colectiva são leis reguladoras do comportamento dos diversos agrupamentos humanos.
Neste enquadramento teórico, afigura-se não natural o conjunto variado de crenças irracionais em entidades arbitrariamente colocadas acima do universo físico. Com efeito, essas crenças, derivadas da falsa sensação de incerteza associada à origem e destino da Humanidade, são um reflexo para-pavloviano da actividade neuronal nos sectores não corticais do encéfalo e conducentes a comportamentos socialmente reprováveis e, até, ominosos, dos quais a intolerância de índole prosélita é um adequado exemplo, sendo que se constitui em paradigma de violência propagandista quando assume a forma de Teoria do Desígnio Inteligente (DI).
Uma vez demonstrada a perniciosidade da mentalidade crente, é possível inferir a sua directa correlação com a permeabilidade aos argumentos fascizantes, em particular, e capitalistas em, geral.
Com efeito, face às pulsões não-corticais, a mente crente abdica das ferramentas cognitivo-reflexivas que derivam da boa prática da autocrítica em contexto materialista dialéctico, ficando exposta à propaganda agressiva do sistema capitalista ocidental. Assim, conceitos profundamente anti-darwinianos, e, como tal, absolutamente falaciosos, tais como "deus" ou "DI", ou mesmo "produtividade" encontram permissividade intelectual nos incautos.
É pertinente referir, a título de reflexão adicional, que o DI, enquanto teoria falsa, serve directamente os interesses do Sionismo Internacional, pois ao pretender como dado adquirido uma suposta intervenção não-natural no Desenvolvimento Humano, ambiciona indirectamente a instituição de uma elite superiormente designada e, como tal, não permeável à Dinâmica de Classe.
Em oposição ao Desígnio Inteligente, tem-se, naturalmente, e robustamente legitimado no Estruturalismo Dialéctico Rectificado, no Materialismo Dialéctico e na Dinâmica de Classe, o Desígnio Intransigente, fundamentando, consequentemente, a validade do Darwinismo Social e da Memória Quântica Colectiva.

Declaração de Abertura I

O espaço Expesso perfigura-se como a voz do combate à hegemonia acultural americana, profundamente lesiva dos alicerces tendencialmente democráticos da Europa.
Num espaço que se pretende democrático como Cuba ou mesmo a Coreia do Norte, os valores da Cultura Contemporânea de Progresso serão defendidos das perniciosas influências do Mercado, do Capitalismo Selvagem Neo-liberal e do Sionismo.
Uma nota final de solidariedade para com o Povo Palestino, cujo sofrimento às mãos dos nazi-sionistas de Israel constitui, indubitavelmente, a maior catástrofe humanitária dos últimos dois séculos.
Avante, pelos amanhãs que cantam.